Briófitas e Suas Características: Plantas Simples, Mas Fascinantes!

Você já parou pra pensar nas plantinhas que crescem em locais úmidos, como em muros sombreados, troncos de árvores ou perto de riachos? Muitas vezes elas passam despercebidas, mas fazem parte de um grupo super importante na natureza: as Briófitas. Mesmo sendo pequenas e simples, elas têm um papel essencial nos ecossistemas e trazem vários pontos interessantes para quem estuda Biologia — principalmente se você está se preparando pro ENEM.

E aí, tudo bem? Se você não me conhece, eu sou Eliab Santos dono deste Blog e seja muito bem vindo. No artigo de hoje, você vai entender muita coisa interessante das Briófitas tá certo? Pois fica até o final do Artigo, que eu tenho um presente pra te dar. Não pula porque o conteúdo do presente está relacionado ao conteúdo deste post, Tudo bem?

Vamos lá!!

O que são as Briófitas?

Briófitas

As briófitas são plantas avasculares, ou seja, elas não possuem vasos condutores de seiva como o xilema e o floema que a gente encontra nas plantas pteridófitas, gimnospermas e angiospermas .

Essas estruturas são responsáveis por conduzir Sais e Minerais das Raízes para o corpo da planta (xilema) e Seiva Elaborada, que contém Glicose, das Folhas para as demais partes da planta ( floema).

Embora elas sejam pequenas e vivem em ambientes úmidos e sombreados, elas conseguem absorver água diretamente do ambiente, por difusão simples e osmose.

Importante mencionar, é que as Briófitas são consideradas as primeiras plantas a conquistarem o ambiente terrestre, mesmo com várias limitações. E isso explicaria delas serem organismos muito simples.

Características

As Briófitas possuem algumas características que os tornam plantas bem diferenciadas certo? Mas é bom destacar que essas características, não fazem elas serem plantas menos importantes. São organismos até complexos e essenciais para o bom funcionamento do ecossistema.

  • São plantas avasculares, elas não possuem vasos condutores de seiva como o xilema e o floema; isso é uma das maiores caraterísticas dessas plantas.
  • Como elas não possuem vasos para conduzir substâncias para seus tecidos, a passagem de sais minerais e água, acontecem por Difusão simples. Ou seja, a seiva passa do meio mais concentrado para o meio menos concentrado, de célula em célula até alcançar as demais partes do corpo da planta.
  • Diferente das demais plantas superiores, as briófitas são organismos que não apresentam raiz, caule ou folha e sim estruturas mais simples, que são os rizoidecauloide filoide, respectivamente;
  • Vale destacar também que as briófitas, diferente dos outros grupos de plantas superiores a fase dominante do seu Ciclo de vida, é o Gametófito (estruturas haploides que originam gametas por mitose).
  • Geralmente são plantas produtoras de esporos para fecundação. Esses esporos estarão abrigados em estruturas sexuais chamadas de esporófito, que é menos dominante do que o gametófito nesses organismos.
  • Característica chave que não pode faltar nos destaques, como são plantas mais adaptadas a ambientes úmidos, esses organismos dependerão da água para a liberação de esporos e realizar a fecundação.

Quantas espécies existem?

Atualmente, os cientistas estimam que existam cerca de 10 a 13 mil espécies de briófitas no mundo. No Brasil, a diversidade também é grande, principalmente nas florestas tropicais e regiões montanhosas, onde o clima favorece o desenvolvimento dessas plantinhas discretas.

Na seção seguinte, abordarei os principais representantes dessas plantas, mas a maioria das espécies que podemos encontrar no Brasil são espécies de Musgos, grupo mais diverso das briófitas.

Principais grupos de Briófitas

Agora neste tópico, você conhecerá os principais grupos de Briófitas.

Essas plantas estão divididas em três grandes grupos, cada um com suas características específicas; importante falar que se você ainda não ouviu falar nos sistemas de classificação de espécies, mas as Briófitas estão organizadas sistematicamente em 3 Filos.

Continue acompanhando este blog porque eu irei logo em breve, criar um artigo só sobre Taxonomia, que é o sistema de classificação de espécies. Mas Filo é um termo em latim, que é usado para classificar os seres vivos em grandes grupos com base em características compartilhadas.

E no caso das plantas, o termo que é muito usado é divisão, mas ambos representem o mesmo nível hierárquico na classificação científica, certo?

  • Musgos (Divisão Bryophyta): são os mais conhecidos e numerosos. Possuem cauloide e filoide bem desenvolvidos; como são plantas pequenas, elas formam verdadeiros “tapetes verdes” sobre pedras, muros e troncos.
  • Hepáticas (Divisão Marchantiophyta): geralmente de crescimento mais achatado, lembrando folhas bem simples. Costumam viver em locais ainda mais úmidos e abrigados. As hepáticas podem se apresentar como folhosas, parecidas com folhas sem os rizoides e cauloides evidentes ou talosas, agrupadas em talos como algumas espécies de algas.
  • Antóceros (Divisão Anthocerotophyta): menos comuns e com uma aparência mais diferenciada, os antóceros têm uma estrutura que lembra um chifre, de onde vem o nome (“antó” = flor, “cero” = chifre).
Plantas Briófitas
Aqui nesta figura, temos uma ilustração dos 3 principais grupos de briófitas que nós temos. Os Musgos são o grupo mais abundante e diverso dessas plantas. Em seguida, temos as plantas Hepáticas, organismos que estão organizados em talos como as algas e Antóceros, plantas muito interessantes que algumas espécies apresentam pequenos chifres, nome que dá ao grupo.

Ciclo de Vida das Briófitas: uma dança entre gerações

Um ponto muito interessante nas briófitas é o seu ciclo de vida. Diferente de muitas plantas que têm a fase esporofítica predominante, nas briófitas quem domina é a fase gametofítica — ou seja, a parte que produz os gametas (masculino e feminino).

Funciona assim: o gametófito é a “planta verdinha” que a gente vê. Ela produz os gametas em estruturas chamadas anterídios (masculino) e arquegônios (feminino). Quando há água no ambiente, os anterozoides nadam até os arquegônios para fecundar o óvulo. A partir dessa fecundação, surge o esporófito, que é uma estrutura menor e geralmente dependente do gametófito. O esporófito vai produzir os esporos, que, ao serem liberados e germinar, dão origem a um novo gametófito.

É um verdadeiro revezamento de gerações, conhecido como alternância de gerações, muito importante na reprodução das plantas!

Ciclo de Vida Briófitas
Aqui nessa ilustração, o ciclo de vida das briófitas acontece alternadamente. Temos o Esporófito diploide (2n), fase menos dominante que produz esporos por meiose, esses esporos crescem por sucessivas divisões celulares e darão origem ao gametófito haploide (n). O gametófito como fase dominante dará origem aos gametas por mitose, gametas haploides (n), que são o anterozoide masculino e arquegônio feminino. Quando acontece a fecundação dos gametas, há formação do esporófito como término do ciclo.

Só lembrando para você que esse ciclo de vida é o mais comum que as briófitas realizam, tanto os musgos, algumas espécies de hepáticas e antóceros. Porém, é importante destacar que esse processo não é o único para a reprodução e perpetuação das espécies, tá certo?

Além das reprodução sexuada como já vimos, algumas plantas briófitas também se reproduzem assexuadamente, como algumas espécies de hepáticas. As hepáticas, para aumentar o tamanho de populações de espécies, desenvolveram um mecanismo reprodutivo chamado de gemulação.

Gemulação é a produção de gêmulas, como se fosse pequenos brotos em receptáculos especiais, conhecidos como “cálices de gêmulas”. Essas gêmulas são pequenas massas de células que podem se desprender da planta-mãe e, ao encontrar condições favoráveis, desenvolver-se em novas plantas independentes. Legal, não é?


Por que estudar as Briófitas?

Além de ajudar a entender a evolução das plantas e suas adaptações ao ambiente terrestre, as briófitas são excelentes bioindicadores de qualidade ambiental, especialmente de umidade e poluição do ar. Também são super cobradas em provas de Biologia, então vale a pena dar atenção a esse tema!


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📌 FAQ – Perguntas Frequentes sobre Briófitas

1. As briófitas têm raiz, caule e folha?
🔎 Não. As briófitas não possuem estruturas verdadeiras, pois são avasculares. Elas apresentam estruturas semelhantes chamadas rizoides (no lugar da raiz), cauloides (em vez do caule) e filoides (que lembram folhas), mas sem vasos condutores.


2. Por que as briófitas dependem da água para se reproduzir?
💧 As briófitas produzem gametas masculinos flagelados, que precisam nadar até o gameta feminino para ocorrer a fecundação. Por isso, a presença de água líquida é essencial nesse processo — geralmente gotículas de chuva, orvalho ou umidade ambiental.


3. Onde as briófitas costumam viver?
🌿 Elas vivem principalmente em ambientes úmidos e sombreados, como troncos de árvores, rochas, muros, margens de rios e florestas tropicais. Esses locais oferecem a umidade constante que elas precisam para sobreviver e se reproduzir.

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